Mexia a terra, com
cuidado,
usava a pá, enxada, ancinho,
mas, preferia as mãos,
tocá-la ia, ponto por
ponto,
conheceria melhor sua
textura , necessidades, faltas , suas dores,
removeria os excessos,
alteraria a rota, caminhos, percursos?
Iniciara um diálogo,
eram , tantas as perguntas,
e, talvez na terra , encontrasse alguma resposta,
Pensava, o que estive plantando...
No começo,
Havia terra, mudas, fertilidade...
tempo,
mas , andei tateando, aqui, acolá,
certamente, colhi o que plantei,
O plantio, mesmo, com
os intempéries ,rendeu-me experiências,
bons frutos, apesar, de longos períodos de escassez, abstinências,
A cada florescer, anunciava-se, a
chegada de tempo bom,
Já, os frutos avistados, superariam
os recessos, as expectativas, as frustrações...
E, quanto aos espinhos,
Redobrei , minha
atenção,
tratei-os, com cuidado, amor,
porque, fizeram parte do plantio e da colheita,
Hoje, menos terra, menos mudas, menos fertilidade,
menos tempo,
Plantar agora, é um
bem maior, precioso,
Plantar, é mais
importante do que colher...
É, plantar, pelo poder da raiz,
escolherei plantas ,
que, permaneçam comigo,
todas as estações,
todos os invernos, todos os verões...
Autor: Maria Eugênio Maciel
17-09-2014
Aqui se manifesta a artista. Gestada pela vida: muitos amores, muitas dores, muitas risadas... Mana, é um prazer compartilhar este seu momento. Muitos Beijos
ResponderExcluirNilza
05/10/2014
Legal amiga, obrigada por participar desse grande momento, com certeza, tens parte nele. Beijão, obrigada pela companhia nesses anos todos.
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