segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Chuva que rega um jardim


Uma música ao fundo, entoava  canções,como,  roupas espalhadas no chão,
lua , que fura o nosso zinco, chuva ,  que, molha o vidro da janela ,
 que, rega o nosso jardim,
todos os  lugares,  peremptoriamente conhecidos ,  habitados,
cantados em versos,
um registro irrefutável ,  
de , que,  alguém foi feliz,


Tudo  no  seu lugar ,
O viver , prescreveria  no contrato,
apenas uma regra,
a de ser feliz,
e viver,  era urgente,


A comunicação,
era, ausente de  códigos ou  palavras,
mas, que,   paradoxalmente,
tudo tinha som ,  voz ,tom,
tudo falava,
existir , significava,cumplicidade,  espontaneidade, conexão,
dinamicidade, alegria e dor, morte e vida,
busca, incessante de sentido, desembrulho,  vir a ser,
o pulsar da vida, conjugado no presente,
sem maquiagem ,  artifícios,
para  alguns,     felicidade,  eu ousaria,  clarividência, consciência, lucidez?
E,  viver já não bastava, era necessário, existir,

Autoria: Maria Eugênio Maciel


01/09/2014





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